segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Casa do Boneco promoverá o I Fórum de TBC de Itacaré!



A Casa do Boneco de Itacaré, através do Centro de Afro desenvolvimento Fazenda Modelo Quilombo D'Oiti e de seu empenho há 7 anos em consolidar o Programa de Sustentabilidade Comunitária, vem, como o apoio do Ministério do Turismo, promover o primeiro Fórum de Turismo de Base Comunitária de Itacaré que tem por objetivo difundir e valorizar o conceito e práticas de TBC.
A Casa do Boneco, integrante da Rede Mocambos e da Rede Nacional de Turismo Solidário (TURISOL), estará assim realizando entre os dias 12 e 14 de agosto um evento de âmbito local que tem como público-alvo comunidades tradicionais, estudantes, profissionais do turismo e poderes públicos. O evento terá a participação de representantes governamentais, representantes de experiencias de TBC de outros estados, a TURISOL e a Rede Mocambos que colaborarão para incentivar um plano de trabalho regional e o fortalecimento de uma rede de turismo comunitário no Estado da Bahia.

domingo, 7 de agosto de 2011

A noção de pessoa entre os fula e os bambara

Bâ, Amadou Hampâté


Nas tradições fula e bambara dois termos servem para designar a pessoa. Para os fulas, são eles Neddo e Neddaaku. Para os bambaras, Maa e Maaya. As primeiras palavras significam "a Pessoa" e, as segundas, "as pessoas da pessoa".

Neddo - Fulas


A tradição ensina que existe antes Maa, a "Pessoa receptáculo", e depois Maaya, ou seja, os diversos aspectos de Maa contidos no Maa-receptáculo. Como diz a expressão bambara Maa ka Maaya ka ca a yere kono: "As pessoas da pessoa são múltiplas na pessoa". Encontramos exatamente a mesma noção entre os fulas.

Maa Bambara


A noção de pessoa é, portanto, a princípio, muito complexa. Implica uma multiplicidade interior de planos de existência concêntricos e superpostos (físicos, psíquicos e espirituais, em diferentes níveis), bem como uma dinâmica constante. A existência, que se inicia com a concepção, é precedida por uma pré-existência cósmica onde o homem residiria no reinado do amor e da harmonia, denominado Benke-so.

O nascimento de uma criança é considerado a prova palpável de que uma parcela da existência anônima se destacou e encarnou sobre nossa terra, para desempenhar uma missão. Uma importância muito particular será concedida à cerimônia do batismo, no curso da qual será dado um togo, ou nome, ao recém-nascido. O togo define o pequeno indivíduo. Ele situa-o na grande comunidade.

Três tipos de nascimento podem ocorrer. O aborto ou ji-bon, literalmente "água derramada", é considerado maléfico. O nascimento no prazo correto, chamado banngi, é um fato feliz não somente para os pais, mas para a aldeia, a sociedade e, num plano mais vasto, para a humanidade inteira. O nascimento após o prazo normal, chamado menkono ou nyanguan, literalmente "ventre de muito tempo", é o prelúdio ao nascimento de um ser extraordinário, o nyanguan, o proto-feiticeiro, que vem ao mundo imbuído de um poder potencial.

O desenvolvimento da pessoa vai realizar-se no ritmo dos grandes períodos de crescimento do corpo, a cada qual correspondendo um grau de iniciação. A iniciação tem por objetivo dar à pessoa física um poder moral e mental que condiciona e ajuda a realização perfeita e total do indivíduo. A tradição considera que a vida de um homem normal comporta duas grandes fases. Uma ascendente, até os sessenta e três anos, outra descendente, até os cento e vinte e seis. Por sua vez, cada uma dessas fases comporta três grandes seções de vinte e um anos, compostas de três períodos de sete anos. Cada seção de vinte e um anos marca um grau na iniciação. Cada período de sete anos marca um limiar na evolução da pessoa humana.

Assim, durante os sete primeiros anos de sua existência, quando a pessoa em formação requer o máximo de cuidados possível, a criança ficará intimamente unida a sua mãe, de quem ela dependerá em todos os aspectos de sua vida. De sete a catorze anos, ela se confronta com o meio exterior do qual recebe as influências, mas sente ainda a necessidade de referir-se a sua mãe, que permanece sendo seu critério. Dos quatorze aos vinte e um anos, está na escola da vida e de seus mestres, distanciando-se progressivamente da influência materna.

A idade de vinte e um anos marca o importante momento da circuncisão ritual e da iniciação às cerimônias dos deuses. Durante o segundo bloco de vinte e um anos, o homem vai elaborar os ensinamentos que recebeu no período anterior. Ele é então considerado como estando à escuta dos sábios, e se ocorre que lhe dêem a palavra, é por um favor ou para colocá-lo à prova, não por direito. Aos quarenta e três anos, entretanto, considera-se que atingiu virtualmente a maturidade e figura entre os mestres. Tendo o direito à palavra, ele tem que ensinar aos outros aquilo que aprendeu e sobre o que meditou durante os dois primeiros períodos de sua vida. Aos sessenta e três anos, término da grande fase ascendente, ele é considerado como tendo concluído sua vida ativa. Não é mais compelido a nenhuma obrigação, o que não o impede, eventualmente, de continuar a ensinar, se esta é sua vocação ou capacidade.

Em nenhum momento a pessoa humana é considerada como uma unidade monolítica, limitada a seu corpo físico, mas sim como um ser complexo, habitado por uma multiplicidade em movimento permanente. Não se trata, portanto, de um ser estático ou acabado. A pessoa humana, como a semente vegetal, é evolutiva a partir de um capital inicial que é seu próprio potencial. Este vai desenvolver-se ao longo de toda a fase ascendente de sua vida, em função do terreno e das circunstâncias encontradas. As forças liberadas por essa potencialidade estão em perpétuo movimento, assim como o próprio cosmos.

Para ilustrar esta idéia, lembremos brevemente o mito de criação do homem na tradição bambara:

Maa-Ngala (ou Deus-Mestre) autocriou-se. Depois criou vinte seres, que constituiriam o conjunto do universo. Mas ele apercebeu-se de que, dentre essas vinte primeiras criaturas, nenhuma estava apta a tornar-se seu kumanyon, isto é, seu interlocutor. Então, recolheu um pedaço de cada uma das vinte criaturas existentes. Misturou tudo, o que serviu para criar um vigésimo primeiro ser híbrido, o homem, ao qual deu o nome de maa, ou seja, o primeiro nome que compõe seu próprio nome divino.

Para conter maa, o ser todo-em-um, Maa-Ngala concebeu um corpo especial, vertical e simétrico, capaz de abarcar ao mesmo tempo um pouco de cada um dos seres existentes. Este corpo, chamado fari, simboliza um santuário onde todos os seres se encontram em circundução (1). É por isso que a tradição considera o corpo do homem como o mundo em miniatura, conforme a expressão Maa ye dinye merenin de ye, isto é: "O homem é o universo em miniatura".

O corpo inteiro corresponde a um simbolismo bem preciso. A cabeça, por exemplo, representa o estágio superior do ser, perfurada por sete grandes aberturas. Cada uma delas é a porta de entrada de um estado de ser, ou mundo, e é guardada por uma divindade. Cada porta dá acesso a uma nova porta interior, e esta, ao infinito. O rosto é considerado como a fachada principal da morada das pessoas profundas de Maa. Sinais exteriores permitem decifrar as características dessas pessoas. "Mostre-me seu rosto, e eu lhe direi a maneira de ser de suas pessoas interiores", diz o adágio. Cada ser interior corresponde a um mundo que gira em torno a um eixo ou ponto central.

O psiquismo do homem é, portanto, um conjunto complexo. Como um vasto oceano, sua parte conhecida não é nada comparada à ainda por conhecer. O ditado malinês é eloqüente a esse respeito: "Nunca se acaba de conhecer Maa..."

Por que esta complexidade?

De um lado, o nome divino do qual Maa é investido confere-lhe o espírito, e o faz participar da Força Suprema. Esta chama-o à sua vocação essencial: tornar-se o interlocutor de Maa-Ngala. De outro, os diversos elementos que estão nele o tornam depositário de todas as forças cósmicas, tanto as mais elevadas como as mais baixas. A grandeza e o drama de Maa consistem em ser ele o lugar de encontro de forças contraditórias em perpétuo movimento, que somente uma evolução bem realizada no caminho da iniciação lhe permitirá ordenar, ao longo das fases de sua vida.

As forças múltiplas e variadas que se movem no universo dissimulado de Maa constituem os estados, ou pessoas psíquicas, emanadas do espírito do próprio Maa. O Espírito, princípio imaterial e imortal, não é um ser imaginário. Ele existe. É ele que dá nascimento à Imaginação, faculdade bem real (não confundir com o imaginário), graças à qual Maa torna-se capaz de visões e de relacionamento com espíritos ou seres que habitam fora dele ou fora do mundo visível. Para retomar uma expressão de meu amigo Boubou Hama, ele "concretiza o abstrato", que assume imagem e forma. O espírito de Maa permite-lhe conhecer, compreender e reforçar sua atenção. Desenvolvendo essas aptidões, Maa torna-se capaz de julgar.

A pessoa, assim, não está encerrada sobre si mesma, como uma caixa bem fechada. Ela se abre em diversas direções, diversas dimensões, poderíamos dizer, ao mesmo tempo interiores e exteriores. Os diversos seres, ou estados, que estão nela, correspondem aos mundos que se escalonam entre o homem e seu Criador. Eles estão em relação entre si e, através do homem, em relação com os mundos exteriores. Antes de tudo, a pessoa está ligada a seus semelhantes. Não se saberia concebê-la isolada ou independente. Assim como a vida é unidade, a comunidade humana é uma, e interdependente.

Devido a esse sentimento profundo de unidade da vida, a pessoa humana não é destacada do mundo natural que a cerca. Mantém com ele relações de dependência e equilíbrio, codificadas por regras de comportamento ensinadas pela doutrina tradicional Bembaw-sira. Leis precisas determinam a conduta do homem face a todos os seres que povoam a parte vital da terra: minerais, vegetais e animais. Essas leis não podem ser violadas, sob pena de provocarem, no seio do equilíbrio da natureza e das forças que a sustentam, uma perturbação que se voltaria contra ele.

A noção de unidade da vida é acompanhada pela noção fundamental de equilíbrio, de troca e de interdependência. Maa, que contém em si um elemento de todas as coisas existentes, é chamado a tornar-se o fiador do equilíbrio do mundo exterior, e até mesmo do cosmos. Na medida em que reintegra sua verdadeira natureza (a do Maa primordial), o homem surge, no mundo, como o eixo convocado a preservar a multiplicidade exterior de cair no caos.

Assim, da boa ou má conduta dos reis ou chefes religiosos tradicionais, dependerá a prosperidade do solo, o regime das chuvas, o equilíbrio das forças da natureza etc.

Enquanto o homem não tiver ordenado os mundos, as forças e as pessoas que estão nele, ele é o Maa-nin. Ou seja, um tipo de homúnculo, o homem ordinário, o homem não realizado. A tradição diz: Maa kakan ka sé i yere Ia naate a be to Maa ni yala. Isto é: "Não podemos sair do estado de Maa-nin, para reintegrar o estado de Maa, se não formos o mestre de nós mesmos".

Para concluir, chamarei a atenção sobre o fato de que a tradição se ocupa da pessoa humana enquanto multiplicidade interior, inacabada no princípio, chamada a ordenar-se e a unificar-se, como a buscar seu justo lugar no seio das unidades mais vastas, que são a comunidade humana e o conjunto do cosmos.

Síntese do universo e confluência das forças de vida, o homem é assim chamado a tornar-se o ponto de equilíbrio onde poderão reunir-se, através dele, as diversas dimensões das quais é portador. Então ele merecerá verdadeiramente o nome de Maa, interlocutor de Maa-Ngala, e fiador do equilíbrio da criação. ....


Notas:
1.Rotação de um membro em torno de sua inserção no tronco, conforme um cone, do qual a articulação forma o vértice

Tradução de Daniela Moreau
(texto originalmente editado em francês como capítulo do livro Aspects de la Civilization Africaine, Paris, Présence Africaine, 1972)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Midnite é militância para o Bem para o Positivo.

Entrevista concedida ao CEPAPA





A voz de JAH é dita pelo som do Midnite. 
O Midnite é o Griot do povo preto que vive fora de África. Sempre trazendo os ensinamentos de Jah.
A política e a mídia de massa induz povos a se corromperem, fazendo se perder valores como a humildade e respeito entre as pessoas, tornando o mundo mais egoísta e mesquinho, difícil de se viver para a grande maioria dos povos que não tem a dominação e acumulação de bens como seu princípio de vida.


Pois a vida é como a correnteza de um rio que não pode ser retido para acumulação, porque a água rompe todas as barreira até se encontrar com o mar, tornando-se um só. O mar é o encontro de todas as vibrações positivas, que sai da terra em forma de aguá formando os rios e energizando no mar.


  


Segue algumas entrevistas dada pelo Midnite.


Entrevista com Vaughn Benjamin e Ron Benjamin do Midnite


Entrevista realizada no dia 18 de Fevereiro de 2002 na FOX! Créditos especiais ao Ricardo Sanches por ter colocado este vídeo aqui no YouTube! As letras da legenda ficaram grandes demais, eu sei... Mas foi o único jeito que consegui fazer! 
Interpretação por Kristian Korus.







Entrevista ao vivo com Vaughn Benjamin, filósofo e autor Rastafari, que articula a importância das Raízes e da Cultura na Vivência Rastafari.

Agradecimentos especiais ao Jah Breeze por conceder-nos esta valiosa entrevista.

Legedas por Kristian Korus (KrisLiviTY)







Declarações:




Obrigado Senhor - Midnite 








Ras Tafari Makonnen - Haile Selassie I - o poder da Trindade.











Postado por: Ras Tonton Fya Burning.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Encontro Internacional Panafricano

COLETIVIZANDO INFORMAÇÃO:

 

1º ENIPAN- Encontro Internacional Panafricano

A Bahia sediará no mês de agosto o renascimento do panafricanismo, que pretende ser o maior da história do Brasil.



No próximo mês de agosto, de 13 a 17, a Bahia sediará nas cidades de São Francisco do Conde e Salvador o considerado maior evento panafricanista da era moderna, que teve lançamento em Paris, no final de abril. Na capital da Bahia, o I Encontro Internacional Panafricano, acontecerá no Centro Cultural da Câmera de Salvador, com a participação de autoridades e intelectuais de renome internacional, conforme programação. O evento é parte do projeto Ano Mundial do Renascimento Panafricano, cujo ápice se dará em 2013, em um país da Europa.


Há dois anos este projeto vem sendo construído por com um comitê de iniciativas, composto por intelectuais panafricanos de várias nacionalidades.


O acontecimento tem o protagonismo da Associação França – Bahia, em parceria com o África900Centro de Referência Política, entidades do movimento social organizado, com foco nas questões raciais e no novo processo de desenvolvimento integrado e sustentável. Salvador e São Francisco do Conde foram escolhidas  como cidades-sedes, não só pelo seu perfil étnico e cultural afrodescendente, como pelo significado histórico e político marcantes, nas lutas pela Independência do Brasil, sendo que São Francisco ainda contabiliza particularidades econômicas impactantes, tanto no Brasil Colônia, na era do ciclo do açúcar, como no Brasil República, em que se sobressai na produção do petróleo.  A cidade foi também destaque em anos recentes, na primeira eleição do Presidente Lula, apresentando pela primeira vez a maior votação proporcional a um candidato à Presidência da República, em torno de 98%.

Outra referência de destaque da cidade é o fato de ser gerida por uma mulher negra, que desenvolve um projeto de resgate dos valores étnicos do município, para ser a irmã de Salvador na qualificação de uma “Roma Negra”. Com tantas referências civilizatórias conhecidas no mundo inteiro, estes municípios só poderiam ganhar a condição de sedes brasileiras do primeiro encontro internacional panafricanista, celebrando o renascimento africano, rumo ao desenvolvimento moderno. E assim pretende-se construir uma ponte importante para a Bahia de todos Nós em seu processo de articulação continuada com toda sua população.

CONSTRUÇÃO CIVILIZATÓRIA PARA O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO
Essa iniciativa pretende provocar um despertar coletivo, da consciência critica que permita uma verdadeira revolução conceitual, tanto local, estadual, como nacional e internacional, valorizando as contribuições africanas para a civilização mundial, por meio de um conjunto de  realizações em toda a diáspora para a humanidade.

Estas experiências, materiais e imateriais, vêm sendo derramadas de forma generosa e contributiva no universo terrestre, desde as mais remotas formas de civilizações da antiguidade, até os tempos modernos. Estas contribuições estão enraizadas, em todas as áreas no ramo das artes, ciência, cinema, literatura, política, tecnologias, saúde, gastronomia, economia, ecologia e religião, entre outras, com o objetivo de vencer o isolamento geográfico e ou lingüístico para atingir uma dimensão que perpasse o velho e arcaico conceito de superioridade entre as raças e, ao mesmo tempo, traçar uma estratégia de disseminação desta informação, que se apresente didática, popular e provocadora de um novo processo de desenvolvimento econômico integrado e sustentável. Cogita-se muitos negócios para serem empreendidos nesta nova construção civilizatória, assunto que está na pauta da conferência do I Enipan.


No intuito de lançar as primeiras bases desse evento mundial, convidamos toda a sociedade para participar e se apropriar deste tema, que trará para a Bahia, e para o Brasil, excelentes oportunidades de negócios, assim como se transformará em um convite oportuno na preparação de uma parte significativa da população brasileira, a participar definitivamente dos benefícios e partilha das riquezas reais, materiais e cientificas deste que, certamente, é o nosso grande país. Fomos nós, os afrodescendentes, que ajudamos com muito trabalho (físico e mental), sacrifício, sangue, suor, e lágrimas amargas, capazes de formar um inestimável patrimônio, construindo riquezas, e dando contribuição intelectual e cientifica, sem precedentes na historia da construção de um próspero e rico Pais.

1ª ENIPAN – ENCONTRO INTERNACIONAL PANAFRICANO

Serviço: 1º ENIPAN – Encontro Internacional Panafricano
Quando: de 13 a 17 de Agosto 2011 – Bahia – Brasil
Onde: São Francisco do Conde – Recôncavo Baiano (Câmara de Vereadores de SFC – Orla Marítima do Município – Abertura dia 13 de Agosto – Sábado, as 19:00h), em Salvador (Centro Cultural da Câmara, Praça Municipal s/n – Conferencia dia 17 de Agosto – quarta-feira, das 8 às 12 horas, e das 14 às 19 horas).
Informações: Telefones (55-71)8709-0312 // (55-71)9175-0442 ///  (55-71)-3651-8619 – E-mail: aseydou@bol.com.br / 1enipan@hotmail.com.br
Samuel Azevedo

O CEPAPA estará no evento e quem de Ilhéus e região que quiser participar poderemos organizar condução. email: centropanafricano@gmail.com 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Será que o Brasil é um País rascista?

Alguns videos selecionados que debatem o tema "rascismo".


Sociologa: Sueli Carneiro





Zulu Araújo  
 

Entrevista a tv record
 
  

Programa Espelho apresentado por Laźaro Ramos:



Ali Kamel diretor da tv globo

     


Carlos Moore comenta a revolução cubana e o racismo em Cuba:
 
                                                

Tire sua conclusão.
Centro de Estudos Pesquisa e Aplicação Pan-Africano. 

Email: centropanafricano@gmail.com

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Insensatez dos ídolatras

Sabedoria 15, 14-19: Insensatez dos idólatras -
Mas os inimigos que oprimiram o teu povo são muito mais insensatos e infelizes que a alma de uma criança. De fato, eles consideram como deuses todos os idolos dos pagãos. Os olhos desses ídolos não os ajudam a ver, nem o nariz a respirar o ar, nem os ouvidos a ouvir, nem os dedos a apalpar, e os seus pés são incapazes de caminhar. Porque foi um homem quem os fez. Quem os modelou foi um ser que recebeu a respiração por emprestimo. Nenhum homem pode plasmar um deus que lhe seja semelhante, pois, sendo mortal, suas mãos impias, só podem produzir um cadáver. O homem é o melhor do que os objetos que ele adora. O homem, pelo menos, tem a vida; mas os ídolos jamais a terão. Eles adoram ate os mais repugnantes animais que, comparados com outros, são mais estúpidos. Esses animais não tem nenhuma beleza que os torne atraente, como acontece com os outros animais, e não tiveram o elogio e a benção de Deus.




  O Sistema capitalista comporta-se como inimigo do ser humano. Forjado por espíritos diabolicos ( no sentido de ser contra a vida e não aceitar a criação) com sede de sangue (do trabalho ou do assalto), afim de contruir um império ( imperialismo) as custas de milhões de de vidas humanas, instituindo leis, que nos obrigam a idolatram o dinheiro, dando nossas vidas por ele e tirando milhares de vida em nome dele.
  
  Inumeros símbolos satânicos esta no dinheiro, inclusive no brasileiro, que nos obrigam a usar. Símbolos esses que são idolatrados por "sociedades secretas" que dá suporte a esse sistema Babylon (Baby = bebê + alone = solitário, logo, Babylon = Bebê solitário).
  Fazendo o povo de bebê sem Pai, incapaz de de ser autonomo e independênte, livre para viver a vida e agradercer  ao Verdadeiro Deus Único Todo Poderoso Onipotente, Senhor da vida _ JAH,OLODUMARÉ, DEUS,ALÁ - Pois é a eles que devemos a vida e devemos agradecer e fazer e preservar vidas, com justiça, amor e paz.



                                           http://www.youtube.com/watch?v=gSvlcOVXsOs




Veja a opinião de Carlos Moore no programa Espelho apresentado por Lazaro Ramos:



A Justiça é imortal!
 

terça-feira, 26 de abril de 2011

CENTRO DE ESTUDOS PESQUISA E APLICAÇÃO PAN-AFRICANO - CEPAPA

 O CEPAPA é uma iniciativa criada a partir da necessidade de ampliar as fontes bibliograficas, divulgar projetos e iniciativas que buscam a valorização dos povos africanos e afrodescendentes onde quer que eles estejam.
 A iniciativa parte do interesse por investigar a história e cultura do povo afro, concebendo-a como
implícita em nosso dia-a-dia, devido a aspectos culturais e sociológicos esta presença se
demonstra camuflada e entendida como folclore. Assim, buscamos uma forma de conhecimento
científico enfatizando a produção pan-africanista e seus pensadores, para conceber um mundo de
idéias e valores além da abordagem contumaz dos centros acadêmicos. Nesse sentido, a
inserção da comunidade no processo de disseminação de vetores culturais que, às vezes perdida,
em sua raiz permanecem manifestações populares, um conhecimento que dialoga com a
produção acadêmica na eterna dicotomia teoria/prática.

O CEPAPA Leva à população informação sobre cultura e conhecimento afro.
-Possibilitar uma forma de organização social para a comunidade.
-Propor debates de interesses públicos com embasamento intelectual.
-Publicar cadernos periódicos com resultados de estudos e pesquisas.
-Apresentar pontos de reflexões e debates sobre obras de literatura, artes plásticas, cinema, etc.
-Estabelecer um dialogo com a comunidade a fim de esclarecer problemas que atingem a sociedade.
-Realizar mini-cursos e oficinas de produção textual.




A nossa logo tem referências no Sankofa



"return and get it" "Voltar e buscá-la"

symbol of importance of learning from the past - símbolo da importância de aprender com o passado.


GLOBO COM A ÁFRICA NO CENTRO, POR ENTENDER QUE NESTE CONTINENTE TUDO COMEÇOU...


Ras Tonton Fya Burning Diretor Geral do CEPAPA.

sábado, 19 de março de 2011

Animação Afro - Kiriku um clássico não deixe de assistir.

https://m.youtube.com/watch?v=duDByEwf1x0 DesenhoDesenho francês sobre lenda africana.
Excelente para trabalhar com diversidade cultural em sala de aula.
Em breve disponibilizarei a versão DUBLADA !!!! (04/05/2009)< https://m.youtube.com/watch?v=duDByEwf1x0 /span>


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

CEPAPA na Casa dos Artistas - Ilhéus - Bahia

Neste janeiro, ainda brindando o novo ano o CEPAPA se junta ao Cine Clube Équio Reis, para iniciar uma série de exibições de filmes relacionados às culturas das etnias africanas, abordando questões culturais, religiosas, sociais, estéticas, filosóficas e políticas. O projeto consiste na exibição de filmes, documentários, iconografia, seguido de debates e intervenções musicais. portanto, todas as terças do mês de janeiro, sempre as 19:00 horas estão repletas de conteúdo e axé!!

11/01/2011 - A ORIGEM DO HOMEM 
Documentário / científico / didático

Sinopse
Muitos cientistas acreditam que os primeiros seres humanos surgiram na África Oriental. Se isso for verdade, por que os humanos são encontrados em quase todos os lugares do mundo?
Qual a razão de sermos diferentes um dos outros? No documentário ´A Origem do Homem´ entenderemos as respostas para essas e outras questões, utilizando as mais recentes pesquisas nos campos da genética e antropologia.
Qual foi a causa do grande êxodo desses seres humanos? Como conseguiram povoar quase toda a extensão da Terra? Como nossos corpos adaptaram-se com o passar do tempo ao meio ambiente? Descubra de onde viemos em A Origem do Homem.

18/01/2011 - AS CIVILIZAÇÕES AFRICANAS, ORIGEM DAS FORMAÇÕES SOCIAIS HUMANAS.
Documentário / científico / didático

Uma série de documentários que informa e mostra as culturas das etnias africanas e suas influências para formação das civilizações posteriores.

25/01/2011 - A PRESENÇA DOS AFRICANOS NAS AMÉRICAS
 Documentário / científico / didático

Série de documentário e materiais iconografico, que mostram a presença dos africanos nas américas, desde as influências culturais, sociais, políticos, estéticas e arquitetônicas.